Chegada, e surpresa (diário de bordo parte 2)
“Olá almas condenadas a viver, dúvidas que podem te deixar completamente louca.”
Oi Jimmy, hoje é sábado 19/11/2011 são 22h00min
Cheguei na hora planejada, mas houve um imprevisto, Nem te conto o que aconteceu, quando cheguei ao hotel que sempre fico, quando vou á Fortaleza, tive uma surpresa não me lembrei de fazer a reserva, então não deu outra, quando cheguei não tinha quartos. Mais Como a dona do hotel já me conhece, ela ligou para sua amiga que tem uma pousada em um dos interiores próximo á Fortaleza, e conseguiu um quarto para mim, é sugeriu que eu ficasse por lá, mais eu disse, ainda tenho que comprar umas coisas, antes de descer para as feiras daquela região, então ela me sugeriu que deixasse minha bagagem, descesse para o mercado central, é depois que resolvesse tudo, voltasse para pegar minha bagagem, por que ela falaria com seu primo que é taxista, para me levar para a pousada, fiquei muito agradecida, é aceitei sua proposta. Quando deu umas 17h00min, já havia resolvido tudo, então voltei pro hotel, e a senhora já me esperava na recepção, ela ligou para o seu primo e depois de uma meia hora ele veio me buscar, é me ajudou com as malas, era um senhor mais ou menos da minha altura, com o rosto cheio de rugas de expressão, mais com um rosto bonzinho. Novamente agradeci à senhora.
Pegamos a estrada, seria uma viagem de aproximadamente, umas três horas, mais foi tranqüilo o Wilson, era muito calado assim como eu, durante a viagem ele só me perguntou três coisas. De onde eu era, o que eu fazia viajando sozinha, se eu já havia dormido em Pentecostes alguma vez, essa última pergunta me pegou de surpresa então quis saber o porque ele havia me perguntado isso, mas ele só disse,
- digamos que existem, lugares em Pentecostes, que não dão uma boa noite de sono, perguntei por que, mais ele fingiu que não ouviu, e ficou calado. Depois de mais algumas horas vimos uma placa, bem vindos a Pentecostes. Pude notar que era uma cidadezinha pequena, com várias casinhas, nunca fui a Pentecostes antes, mais sempre que viajo, passo por perto daqui, der repente ele me tirou do meu devaneio, dizendo que havíamos chegado, era uma casinha simples, não parecia uma pousada, ele me ajudou novamente a carregar as malas para a casa e me levou a uma salinha que parecia uma recepção, tinha uma senhora meio mal encarada, com óculos fundo de garrafa, a mesma me perguntou meu nome, e me deu o livro, para preencher com os meus dados, antes paguei o Wilson e agradeci por me deixar, ele agradeceu também e me deixou seu telefone e disse, qualquer coisa é só ligar, terminei de preencher a identificação, e entreguei à senhora, a mesma tirou uma das diversas chaves do quadro da parede, me entregou a do quarto 13, por coincidência 13 é o meu número da sorte, ela apontou o dedo para o corredor e disse,
- terceira porta a esquerda tem um 13 vermelho na porta
Depois de algumas viagens consegui trazer tudo para o quarto, depois tranquei a porta, me deitei na cama e comecei a olhar o quarto, o mesmo era simples tinha uma TV de 14, encima do frigobar, uma mesinha de duas cadeiras, próximo a cama de solteiro a qual eu estava deitada, tinha também um criado mudo com um ventilador encima, e próximo a porta do banheiro havia uma janela enorme pensei em abrir, mais repentinamente meu estômago roncou, olhei pro relógio eram oito horas me lembrei que ainda não tinha comido nada com a correria, então fui até o banheiro tomei um bom banho, me vesti, é sai para comer algo, perguntei a senhora onde podia comer alguma coisa, a mesma me olhou com olhos espantados,
- vai sair essa hora, é perigoso, olhei o relógio novamente, eram 20h30min perguntei o que podia haver de estranho há essa hora, a senhora apenas me deu a chave do portão e disse,
- quer ir vá, pegue essa rua direto, a esquerda terá uma casinha cor de rosa, vizinho a ela tem uma lanchonete, não demore por que essa rua costuma ser muito deserta.
Assim que passei o portão, entendi o que ela quis dizer não tinha uma viva alma na rua, e todas as casas estavam trancadas, depois de um tempo cheguei à casa rosa, e vizinho realmente tinha uma lanchonete, só que a mesma estava fechada, fiquei com ódio, e voltei resmungando droga de cidade que todo mundo dorme cedo. Quando voltava para a pousada ouvi um galopar de cavalos, como se puxassem uma charrete, olhei para trás e não vi charrete alguma, mais enquanto andava ouvia o barulho se aproximar, mais e mais de mim, já chegando a casa, ouvi o barulho novamente só que dessa vez, bem mais perto olhei novamente e não vi ninguém, pensei comigo mesma, acho que esse interior deve ta me deixando louca, passei pela salinha e a senhora não estava, então fui pro quarto tranquei a porta, abri o frigobar peguei uma coca e o resto você já sabe, afinal to terminando de escrever.
PS; vou dormir agora, afinal amanhã tenho que acordar de madrugada se quiser comprar algo.
Continua...
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