Revelações (diário de bordo parte 3)

Antes de mais nada fiz um favor, para mim e para o Nya, atualizei as músicas da semana,depois deem uma conferida, e  da player.


Domingo 20 de novembro de 2011, já passam das 03h00min da madrugada.
 Tive um sonho estranho, sonhei com um casarão branco enorme com janelas azuis, olhava fixamente para ele, e ouvia gritos.   Acordei assustada, com aquela presença estranha do meu lado, só que dessa vez tinha um cheiro de queimado muito forte, e pela primeira vez, tive coragem de abrir os olhos, era uma sombra negra muito estranha, ela me deu medo, então fechei os olhos, e quando abri novamente ela havia sumido, só sei que depois disso não dormi mais nada, olhei para a janela grande do meu quarto, e tive vontade de abrir, mais desisti, então comecei a ouvir uma batida forte na janela, como se alguém estivesse querendo entrar, é logo em seguida ouvi a charrete passando na rua, é a batida cessou.
Jimmy tenho que ir, vou ligar agora pro Wilson, para ele vir me buscar afinal tenho que ir para uma feira chamada Sarau, quando voltar conto como foi o meu dia...
Cheguei agora, são exatamente 17h30min, consegui comprar boa parte das coisas, e amanhã já posso sair dessa cidade e ir encontrar minha mãe Lá em São Luis do Curu, para irmos juntas para a feira do deserto, é de lá finalmente, voltaremos para casa.
E você não sabe da novidade comentei com o Wilson, sobre a charrete enquanto íamos para a feira, notei que ele ficou branco e disse,
- Aqui nessa cidade tem uma lenda, a da Anne Rice, era uma viúva muito ruim, dona de um casarão que fica na rua por trás da pousada que você esta ficando, é inclusive lá na pousada, tem um quarto que tem uma janela que da para você ver o casarão, dizem também que a filha da dona da casa, que agora é uma pousada. Tinha um romance com um escravo, e que o mesmo vivia fugindo para se encontrar, com a sinhazinha, mas um dia, a Anne descobriu que ele fugia, ela pegou a charrete e seguiu o escravo, pegou o escravo no quarto com a moça, ela era tão ruim que ateou fogo na casa toda e o escravo, e a sinhazinha morreram carbonizados, desde esse dia em diante ela não teve mais paz, no seu casarão os animais viviam agitados, dizem também que ela vivia ouvindo vozes, até que uma semana depois da maldade que ela havia feito, ela se matou com um tiro de espingarda,todos acham que foi a moça e o rapaz que se vingaram. é a semana que antecede a morte deles, somos atormentados a partir das 21:00 pelo barulho da charrete andando pelas ruas, é o escravo fugindo, batendo de porta em porta, dizem que quem abrir a porta para ele, será atormentado eternamente.
Quando ele terminou de falar, achei tudo uma tremenda besteira, mas fiquei para mim, quando cheguei à feira me entreguei às compras, mas por todo tempo pensava nos meus problemas que ficaram para trás, e no escravo que havia morrido injustamente por sua amada. Quando terminei tudo, procurei um telefone público por que aqui nessa cidade não tem área de celular, quando o Wilson chegou, me ajudou a colocar as coisas, no porta malas do carro, foi uma viagem tranqüila para a pousada, não conversamos nada durante as duas horas de viagem, cheguei exausta, tanto que o Wilson trouxe a bagagem sozinho pro meu quarto, quando ele trouxe a ultima mala, paguei ele, é disse amanhã eu vou sair ás 05:00. Assim que ele saiu abri a bendita janela e um vento forte quase me derrubou no chão, o vento foi tão forte que tive que fechar os olhos, quando abri, vi o quintal da pousada era coberto de árvores e matos, mais por cima das árvores conseguia ver um casarão enorme com janelas azuis igual a o do meu sonho. Como ainda era cedo resolvi tomar banho e sair para comer algo, e dar uma olhada nesse casarão, assim que passei na recepção vi a senhora mal encarada, e perguntei por que a senhora não me contou sobre a charrete?
- com medo de você sair, da minha pousada, não sabe há quantos anos, eu não recebo hóspedes por causa dessa maldita lenda, eu herdei essa casa, ela é da minha família, é há anos eu moro aqui sozinha, por que todo mundo tem medo dessa casa, por que foi aqui, que há anos morreu uma família por causa de um escravo. Ela me relatou toda a história que o Wilson me contou, só que com um novo detalhe ela era parenta das vitimas, decidi ir direto para o casarão chegando lá me arrependi por que não trouxe minha câmera, o lugar era simplesmente sinistro, era um casarão enorme, bem estilo aqueles que a gente vê nos livros de historia, com várias janelas, e quartos. Empurrei o portão mais o mesmo estava trancado com um cadeado enorme, então me sentei e procurei entender o que se passou ali, afinal sou sensitiva também, senti muita dor, fiquei olhando as janelas, as portas mais só sentia sofrimento, então como tava ficando deprimida resolvi ir embora, quando passei pelas ruas todo mundo já tava trancado olhei o relógio eram 21h30min só não entendi, como passei tanto tempo ali por que parecia que só havia passado minutos, mais na verdade foram horas, estava distraída olhando a rua, quando repentinamente vi um vulto correndo, como já estou acostumada nem liguei, ai ouvi a tal charrete, tive medo mais, lembrei que uma vez me disseram que não precisava ter medo, eles não iam me fazer mal, mas apressei o passo cheguei na pousada, abri o portão, é entrei a senhora dessa vez me esperava, ela estava com um terço na mão, e disse hoje e a última noite eles vão perturbar bastante, pegue e reze, e haja o que houver, não abra a janela por mais que baterem, peguei o terço, me tranquei e comecei a digitar no meu net, quando tava acabando bateram na janela com força, me encolhi toda mais não abri a janela, a batida cessou então resolvi abrir a janela, me sentei e comecei a rezar, depois citei uma prece para afastar espíritos do mal.
PS: Acho que agora vou ter uma noite de sono perfeita, vou sonhar com o meu amor, até amanhã Jimmy.
                                                                        Continua...

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