“Deixei meus olhos dormindo nas mãos de musgos medrosos enquanto em busca de estrelas, convertei-me em brancas ilhas beijadas por sois distante, pelo ímpeto das ondas, vestindo tule e neve. para a surpresa das ondas da minha alma irrequieta com a alma triste do mar”
Zilá de Andrade
1946 a 1987
Olá almas, que dormem o sono eterno, que seus restos mortais possam descansar em paz.
Como todo mundo sabe o dia de finados, é dia de visitar os entes que já se foram, graças a deus eu ainda não perdi ninguém, mas esse data sempre me atormenta, na véspera que antecede essa data, não consigo dormir reviro a noite toda na cama, tenho visões, e sinto presenças a o meu redor, ontem passei o dia em claro, quando foi pela manhã ainda revirava muito na cama, então resolvi me vestir e sair, fui a o local que vou todos os anos, andava pela rua, distraída quando senti o cheiro de flores e velas, rapidamente vi que estava perto do meu destino. Quando chega essa data, não tenho ninguém para velar, mas caminho pelo cemitério
sentido as emoções que os espíritos sentiam, passei por várias sepulturas umas bem cuidadas,
Outras nem tanto,
algumas me chamaram mais atenção,
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AQUI E UM JAZIGO ESSAS TRÊS PESSOAS ESTÃO AI, ME CHAMOU MUITA ATENÇÃO A DATA DAS MORTES |
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AQUI SAIA UMA FUMAÇA BRANCA |
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ESSE AQUI E O MAIS TRISTE CHOREI MUITO |
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ESSAS FLORES ESTAVAM MURCHAS TROQUEI POR NOVAS |
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AQUI A ARVORE PARECE UMA NUVEM PRETA |
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PARECE UM JARDIM |
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AQUI MORA UM CASAL DE VELHINHOS |
Mais o pior de tudo e que, estou precisando de energia gastei toda, não sobrou uma gota. Não tenho medo de cemitério por que as almas não estão La, estão entre nós.
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