Coragem o cão covarde
Olá pobre
almas perdidas, desculpem os dias sem postagens estava passando por uns
probleminhas técnicos, mais já ta tudo resolvido, Agora vamos aos posts que estão todos ai, de sábado a segunda.
Estava
lendo sobre um dos meus desenhos prediletos, quando meu celular tocou me assustei
era meu irmão querendo o número do celular de uma amiga minha, rapidamente
apertei os botões do meu celular em
busca do tal número mas o que veio a seguir foi, meu celular simplesmente
apagou, e desligou sozinho=0
Tentei reanimá-lo
mais não teve geito o miseralvél pifou, então continuei a ler o texto que já
estava lendo antes da ligação, quando a porta bateu me fazendo pular da cama, e
o pior não havia corrente de vento nhenhuma.
Coincidência
ou não depois que terminei esse texto meu celular nunca mais foi o mesmo.
Já era
tarde da noite e eu estava fora, retornando para casa depois de uma festa para
esquecer algumas mágoas. Meu caminho para casa me levou ao local do cemitério e
eu resolvi entrar para visitar o túmulo de um grande amigo recentemente
falecido. Era um pouco assustador andar por aquelas rochas e árvores escuras em
meio a um mar de tumbas, mas eu fiz questão de visitá-lo, meu respeito e amor
por ele ultrapassavam o medo. Enquanto vivo, nutríamos um amor secreto e
platônico. Talvez a sociedade não aceitasse...
Se pelo
menos eu não estivesse... se pelo menos eu continuasse dirigindo, chegado em
casa e me enterrado nos cobertores. Mas eu não o fiz. Eu estava um pouco bêbado
da festa, e cambaleando pelo cemitério tarde da noite, achando que era uma boa
idéia.
Eventualmente,
encontrei o caminho para o túmulo dele, lutando contra a escuridão. Após
finalmente encontrar aquelas rochas que indicavam o local onde meu amigo
estava, fiquei surpreso em encontrar um objeto no chão. Era um disco entre as
flores.
O disco não
foi feito por um profissional. Era do tipo que você poderia comprar centenas,
ou queimá-los em uma pilha. Estava na grama, em uma capa quadrada, nada escrito
no plástico. As únicas palavras visíveis no CD, etavam escritas com giz de cera
branco, com dificuldade, iluminei usando meu celular e li duas palavras
escritas sem cerimônia:
"Dead
Fred".
Mas o que
realmente me deixava perplexo foi a caligrafia: claramente era do meu amigo.
Ele costumava ter sua própria locadora de vídeos, com centenas de velhos VHS
que não podiam ser encontrados em lugar nenhum. Ele havia escrito a mão, os
respectivos títulos de cada filme e este parecia corresponder. Depois de seu
recente suicídio, suas anotações foram encontradas, cobertas em rabiscos, uma
escrita bagunçada. Bem como seu bilhete suicida...
Intrigado,
eu imaginava quem poderia ter deixado aquilo ali. Eu não havia visto ninguém em
seu funeral.
Lágrimas
começaram a queimar meus olhos. Eu sentia tanta saudades do meu amigo, de seu
toque, seu abraço. Ver um objeto, que significava tanto para ele, estar jogado
em um cemitério como aquele realmente partia meu coração. Mas porque ele não me
contou tudo aquilo? Nós contávamos tudo um para o outro. Ele não tinha o
direito de esconder algo assim, levando para a cova!
Como ele
ousou me deixar?
Eu estava
extasiado e enraivecido pela bebida. Enxuguei as lágrimas dos meus olhos e saí
correndo do cemitério, com o disco na mão.
Mais tarde,
ao chegar em casa, eu já estava colocando o CD no computador, foi aí que eu
percebi o que eu havia feito. Eu robei algo da tumba do meu amigo mais próximo.
"Não há nada nisso - pensei - o errado é ele guardar segredos de
mim".
Amargamente,
fui ejetar o disco antes que aparecesse "O QUE VOCÊ GOSTARIA DE FAZER?
ABRIR O DISCO COM ITUNES, VER ARQUIVOS, ETC". Um menu apareceu na tela
então um vídeo abriu, inexperadamente.
Foi uma
surpresa para mim por duas razões: primeiro, eu percebi que o CD não possuía
audio, imagens, ou arquivos de texto. Eu nem pensei que pudesse ser um vídeo.
Segundo, o computador não me perguntou se eu queria que o vídeo fosse aberto,
ele simplesmente começou.
Era um
episódio de "Coragem o Cão Covarde", o show favorito do meu amigo.
Lágrimas rolaram do meu rosto, dessa vez, de nostalgia...
De fato, eu
nunca havia assistido muito do desenho, achava-o perturbador. Acho que assisti
uma ou duas temporadas com ele. Então, quando o título "Dead Fred",
apareceu na tela, eu não sabia que havia algo de errado. Eu já tinha visto o
episódio original "Freakly Fred" com meu amigo, uma vez. Pensei ser
somente mais um episódio estrelado pelo "barbeiro poético".
Aborrecido
comigo mesmo por ter pêgo o disco do meu amigo, eu tentei fechar o vídeo, mas
meu cursor estava congelado. O teclado não respondia. Relutante, aumentei o
volume da caixa de som e comecei a assistir o vídeo.
Começou da
mesma forma que "Freakly Fred", com o Fred no ônibus e Muriel
arrumando aquela colcha amarela sobre a cama. Fred não estava recitando seus
poemas. Aparentemente não havia audio com o vídeo.
Pensei que
aquilo era somente o episódio original, com algumas poucas edições, até que eu
vi Coragem. O pequeno cachorro estava olhando pela janela, encarando Fred,
cujos olhos eram uma mistura de malícia e medo.
Coragem
abriu a janela e olhou com raiva para a paisagem... então ele começou a ter
flashbacks. Toda aquela porcaria que ele tinha no decorrer dos episódios, todo
o terror, todos os abusos. Tudo estava vindo.
Coragem
estava chorando muito, então ele desceu as escadas rumo ao porão. Ele começou a
remexer um baú, jogando fora vários objetos (uma máscara feia, uma cabeça
encolhida, e outros objetos perturbadores), até que ele pega uma shotgun de
cano duplo, as lágrimas ainda caindo de seus olhos.
Levando o
pesado objeto para cima, ele olhou pela fechadura e apontou a arma, sua
minúscula pata no enorme gatilho. Nesse momento, começaria a música de
aventura, típica do cartoon; no entanto, o vídeo ainda não possuía som.
Muriel
correu excitadamente para a sala (acho que a campainha tocou, mas eu não
poderia ouvir nada) e abriu a porta para receber seu sobrinho.
Ali estava
Fred, com seu grande cabelo bagunçado e seu olhar assustador como sempre. Ele
abriu a boca para falar algo, olhou para baixo e viu coragem em pé ali,
apontando a shotgun para seu peito. Um olhar de horror desceu sobre Fred, antes
que o tiro soasse pela casa.
Pela casa
eu quero dizer MINHA CASA. O tiro foi a única coisa audível e eu "shat a
brick".
Eu apenas
esperava que um "bang" saísse da arma, mas não. Fred foi empurrado
violentamente para trás, com um sangue vermelho escorrendo de seu peito,
manchando tudo na casa. Fred foi ao chão, morto. Muriel começou a soluçar.
Coragem parecia horrorizado com o que tinha feito. Correu para o andar de cima,
se trancou no banheiro.
Nesse
momento eu estava um pouco chocado. Era tudo muito perturbador, mesmo para
"Coragem". Pelos próximos minutos, Coragem estava sentado no chão,
soluçando, com um pouco de sangue em seu corpo. Então as palavras começaram a
sair da minha caixa de som:
"Olá,
meu amigo"
Coragem
procurou de onde vinha a voz, mas não viu nada.
"Meu
nome é Fred"
Coragem
levantou-se e andou de um lado para o outro. Foi à janela tentando ver de onde
vinha a voz. Ele viu, lá embaixo, Muriel e Eustácio levando o corpo de Fred
para o caminhão. Muriel ainda chorava.
"As
palavras que você ouve estão na sua cabeça"
Coragem
saiu de perto da janela, olhou a arma ao seu lado. Os flashbacks voltaram,
todos os nomes falados, todas as vezes que ele arriscou sua vida sem receber
nenhuma recompensa, todas as coisas horríveis que ele viu, todas as coisas
horríveis que Eustácio disse a ele.
"Eu
disse, meu nome é Fred"
Coragem
pegou a arma e começou a bater no vidro, para que Eustácio ouvisse.
"E
você esteve bem..."
Coragem
puxou o gatilho. Em uma fração de segundo, a cabeça de Eustácio expludiu em uma
bagunça nojenta. Ele caiu sobre o corpo de Fred.
"Safaaadooooooo......"
Muriel
gritou mudamente. Não houve barulho de tiro desta vez. O audio continuava
desligado, a não ser pelo assustador poema recitado por Fred.
Assim que
Coragem apontou a arma para si mesmo, eu puxei a tomada do computador da
parede. Eu estava abismado, andando pelo quarto, perturbado. No bilhete suicida
do meu amigo, havia apenas escrito "Safado" dúzias de vezes.
"Olá,
novo amigo"
Eu pulei.
Eu deveria ter deixado a caixa de som ligada, desliguei apenas o computador. De
qualquer forma, o vídeo deveria estar desligado, nada fazia sentido.
Eu
desliguei os alto-falantes, e mesmo assim ouvi:
"Meu
nome é Fred"
Eu já havia
desligado tudo, mesmo assim continuava ouvindo o poema.
"As
palavras que você ouve, estão na sua cabeça"
Elas
estavam na minha cabeça. Elas estavam na minha cabeça desde que comecei a
assistir o vídeo. Eu continuava ouvindo o poema. Em uma bizarra onda sonora
onde vários Freds repetiam as frases. Elas ecoavam em minha mente.
Eu não
posso aguentar mais. Eu vou ficar louco, eu vou ficar louco, eu vou ficar
louco... lágrimas caindo dos meus olhos.
É muito
para mim, eu tenho que ir agora, eu sinto falta do meu amigo, eu me sinto só.
A voz
voltou. Dessa vez não é mais Fred falando. Era meu amigo. Meu amado...
"Adeus
meu amor, de agora em diante eu estarei morto.
Estou
colocando uma arma na minha cabeça.
Estou
alegre que você está ouvindo tudo que tenho a dizer.
Mesmo de
longe continuarei te amando.
Mas agora
eu tenho que fazer algo....
Safado!"
Nossa, ok essa ai ficou boa :) e é bem possível que tivesse algo assim, porque olha eu amo o desenho do Coragem mas pqp XD as vezes tem cada coisa bizarra.
ResponderExcluirTambém amo esse desenho, tem cada coisa Sinistra lá.
ResponderExcluirMurieeeeeeeeeeeeell!!!
adoro esse desenho Xd
ResponderExcluirCaramba meu desenho preferido e esse narrador é GAY
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