As gêmeas


Olá pobre almas, como o prometido AQUI, aí esta o relato das gêmeas...

Maria era viúva, fazia apenas dois meses que seu marido se fora deixando tamanha  saudades. Apesar da recente perda do seu marido, Maria era uma pessoa feliz, pois podia gozar da  imensa alegria que suas duas netas gêmeas, traziam para ela, Ruth e Raquel eram muito unidas, faziam tudo juntas, e nunca brigavam, ou se largavam onde a Ruth estava, a Raquel também estava e vice e versa.


 As duas eram tão unidas, que quando uma garota ficava doente, não demorava muito a outra também ficava, como os pais da garota trabalhavam o dia todo. quem cuidava das garotas era a vovô Maria.

As gêmeas erão tão simetricamente semelhantes, que chegavam até a ser confudidas pelos próprios pais, ambas tinham a beleza da infância, sorriso inocente, olhos de um azul piscina, cabelos que de tão ruivos pareciam com entardecer,os lisos perfeitos pendiam até a cintura. A unica diferença entre as duas era uma marca de nascência que a Ruth tinha embaixo do queixo.

Era um belo dia, as duas jogavam bola no quintal da casa da avó, que era o local preferido das garotas, mais como uma irônia do destino. 


A Raquel sofreu um pequeno acidente no queixo, a Maria correu com a Raquel para o hospital, felizmente foi apenas um pequeno corte no queixo que rendeu dois pontinhos.
 Passado alguns meses no local dos pontos do queixo da Raquel, restava apenas uma pequena cicatriz, igual a marca de nascência da sua irmã.

Era um dia especial para as garotas ambas completariam 6 anos de idade, seus pais haviam se programado para passar o dia de folga com as garotas e fazer tudo que ambas quissessem, como sempre elas queriam passar o dia no clube, e pelo finalzinho da tarde queriam passar na vovó Maria. Era um belo dia de sol, e um banho de piscina refrescaria o calor que fazia naquele dia, pensou o pai das garotas,então quando estavam a caminho do clube o céu começou a ficar nublado com densas nuvens pretas, as garotas ficaram tristes e decidiram passar o dia com a vovó Maria.

quando chegaram a casa da avó ambas estavam tristes chovia muito então a Raquel teve a idéia de tomarem banho de chuva, no quintal da avó, a Ruth não queria, mais como sempre a Raquel insistiu tanto que a Ruth acabou cedendo,as duas se dirigiram aos adultos dizendo que já que não tomaram banho de piscina, queriam tomar banho de chuva no quintal da avó, a principio nhenhum dos adultos aprovou a ideia, mais aquelas garotas tiham o dom de conseguir tudo que queriam já que eram meninas tão amavéis,de tanto elas insistirem todos concoradaram,a final quem nunca tomou um banho de chuva quando criança.

 As duas corriam pelo enorme quintal sorrindo,e pulando nas poças de chuvas que se formavam,da enorme calha do telhado, descia muita água como se fosse uma cachoeira as duas se divertiam tanto,que fizeram beicinho, quando a mãe gritou para elas entrarem e  se secarem pois iam almoçar,o almoço foi animado as duas contavam como foi a aventura na chuva e todos riam.

Os dias foram se passando e a Ruth andava tendo  febre alta com calafrios, dor de cabeça e queixava se também de fortes dores muscular principalmente nos membros inferiores. Todo esse tempo a Raquel não saía de perto da irmã, não qeria ir à escola, só queria ficar perto da irmã, os pais tentavam tranquilizar a Raquel dizendo que era apenas uma gripe decorrente da chuva que tomaram mais a garota não se tranquilizava, e insistia em ficar perto da irmã,a Raquel começou a apresentar os mesmos sintomas da irmã, os pais preocupados levaram as garotas ao médico e então veio o diagnóstico ambas estavam com leptospirose, os pais ficaram muito preocupados,e compraram todos os antibioticos, que o médico receitou,a Ruth não respondia muito bem a o gosto ruim dos remedios, e não queria tomar mais a Raquel colocava na boca da irmã sempre dizendo é para o nosso bem.

Os dias se passavam e a Ruth não melhorava ate que a doença foi chegando ao seu estágio avançado,e seu corpo magro agora tinha um enxaço parecido com uma bexiga pequena, os pais levaram ela para outra cidade para se tratar, mais nada adiantava, a pequena Ruth só piorava.

Já era madrugada e avó dormia em uma cadeira, e a mãe na outra, as duas dormiam entre o leito das garotas, uma na ponta e uma na outra ponta. Nhenhuma das duas viu quando a Ruth chegou ao pé do leito da irmã e disse;

- irmã eu já estou bem melhor,me sinto como nova,vamos brincar?
- hoje não, eu ainda to mal,amanhã a gente brinca tudo bem?
- Eu te amo maninha eu já vou.

A Raquel acordou pela manhã, e não viu a irmã nem a mãe, e perguntou para a avó que tinha os olhos enxados e vermelhos pela irmã, a avó a abraçou, dizendo que a Ruth estava bem, e que ela estava em um lugar lindo, a menina sem enteder perguntou a avó se podia ver a irmã dela, foi quando a mãe entrou no quarto e a Raquel pela expressão da mãe entendeu, que sua irmã se fora, e nunca mais a veria, entre os choros e gritos, a Raquel gritava ele falou comigo ontem, ela tava bem, ela me chamou para brincar, eu a vi mamãe, eu a vi, eu quero minha irmã eu sei que ela ta viva.

 Por dois dias a Raquel não comeu, não bebeu nada, nem falou uma palavra sequer os pais preocupados viam a outra filha definhar, e nada podiam fazer, mesmo tão pequena ela estava tendo uma depressão, os médicos tentavam ajudar, a avó tentava conversar e a garota nada falava, depois de muita insistência ela começou a falar que a irmã vinha visitar ela todas as noites, e que as duas brincavam em sonhos. Duas semanas depois da morte da irmã,mais precisamente no dia 06 de junho de 2000 a Raquel faleceu.

 Essa data para sempre ficou marcada pela avó das  crianças, pois nesse mesmo dia 06 de junho de 2000. Fazia um ano que a Raquel teve o acidente que a deixou com a cicatriz no queixo.

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