O Grande Experimento da Prece
Olá leitores de NYA.
Escrevi sobre algo bastante polêmico, apesar de estar
presente em nosso cotidiano.
Aproveitem e reflitam...
O Grande
Experimento da Prece é um estudo de caso sobre milagres: rezar por pacientes
contribui com a sua recuperação?
Um dos
cientistas mais religiosos da Grã-Bretanha, Russell Stannard, deu o seu apoio à
esta iniciativa financiada pela Fundação Templeton, para testar
experimentalmente a teoria dos milagres da prece em relação à recuperação de
pacientes doentes.
Os pacientes
selecionados foram divididos aleatoriamente nos seguintes grupos:
1 – Grupo Experimental
( que recebeu preces)
2 – Grupo Controle
( que não recebeu preces)
“Nem os
pacientes, nem os médicos ou enfermeiros, nem os autores do experimento podiam
saber quais pacientes estavam recebendo orações e quais eram do grupo de
controle.”
Pessoas de
fé que realizavam as preces para os pacientes do grupo Experimental, tinham de
saber apenas o primeiro nome e a primeira letra do sobrenome por quem estavam
rezando. O cientistas acreditavam que isso seria o bastante para que Deus
escolhesse o leito certo no hospital.
Foram
monitoradas 1802 pacientes em seis hospitais, sendo que todos fariam cirurgias
de ponte de safena e/ou mamária. Esse pacientes foram submetidos à 3 grupos
distintos:
2 – Grupo de
controle: não receberam preces e não sabiam disso.
3 –
Pacientes receberam preces e sabiam que estavam recebendo.
Os grupos 1
e 2 são testes da eficácia das preces intercessórias, enquanto o grupo 3 mostra
os efeitos psicossomáticos de saber que se está recebendo preces.
As
congregações que realizaram as preces, como método de segurança e padronização
do experimento, deveriam incluir em suas orações a frase “por uma cirurgia bem –sucedida com uma recuperação rápida,
saudável e sem complicações”.
Os
resultados foram bem definidos e logo, publicados pelo American Heart Journal,
abril de 2006. Não houve diferença de recuperação entre os pacientes que receberam
preces e os que não receberam. Uma verdadeira surpresa. Já os que sabiam que
receberam e aqueles que não sabiam se estavam ou não recebendo as preces,
apresentaram resultados diferentes.
O grupo 3,
em que os pacientes recebiam as preces e sabiam disso sofreram
significativamente mais complicações do que os que não sabiam. Os cientistas
tentam explicar este fato com a teoria de que os indivíduos deste grupo
sofreram estresse adicional pela ansiedade de desempenho. Um dos pesquisadores, o dr. Charles
Bethea, disse: “Isso pode tê-los deixado inseguros e se
perguntado: Será que estou tão doente que tiveram que me colocar na equipe de
oração?”.
CONSIDERAÇÕES
E ANÁLISES
Para
obtermos uma opinião formada sobre os resultados deste caso, devemos ser
imparciais e analisar os prós e contras da teoria.
“Estaria
Deus contra-atacando para mostrar sua desaprovação pela estranha empreitada?”
“ O teólogo
Richard Swinburne, de Oxford, fez objeções ao estudo afirmado que Deus só
atende a preces feitas com bons motivos. Rezar para uma pessoa, e não para
outra, só por causa do que determinaram os dados do experimento duplo-cego não
constitui um bom motivo. Deus perceberia.”
Ou talvez Deus seja
apenas um delírio?
Fonte: Escrevi
o texto com base no Livro “Deus um delírio”, de Richard Dawkins.
Parabéns tetê.angeli, sinto que a equipe Nya agora esta completa.
ResponderExcluirexcelente post soube deixar uma dúvidazinha no final inclusive, na minha cabeça.
Obrigada, Emy! Você é um amor.
ResponderExcluirDeus existe e ama à tds Ele não precisa de experiencia para comprovar nada...
ResponderExcluirNão precisa nem de experiências e nem de atitudes né? Ele existe por existir e ainda diz "Lidem com isso, mortais" HAHA
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