Sonho?
Aquele foi um dia longo. Deitou-se na cama, e não demorou a
dormir. Até aquele dia, era uma garota normal, e raramente recordava-se do que
sonhara na noite anterior. Mas aquilo não, aquilo foi muito real...
Minutos após adormecer, ela viu-se deitada na sua cama, com
as mãos cruzadas sobre o abdômen, como se ali estivesse morta. O silêncio era
total. As paredes amarelas ganhavam um tom obscuro, graças ao breu daquela
noite escura e sem luar.
Então, ela sentiu alguma coisa estranha. Não sabia o quê,
mas aproximava-se, e era possível escutar um zumbido vindo de longe. O estranho
barulho aumentava gradativamente, e a fez abrir os olhos.
Tentou se mexer, em vão. A única parte que conseguia mover
eram os olhos castanhos. O zumbido estava mais alto, e parecia perfurar-lhe o
cérebro vagarosamente. A partir daí, até o ar parecia fugir-lhe dos pulmões; O
desespero dela era visível. O seu grito, que outrora acordaria toda a casa, emudeceu;
E seu coração, que há alguns segundos batia aceleradamente, diminuiu o ritmo.
O que estaria torturando aquela garota? Ela não via absolutamente
nada, mas era possível sentir uma presença estranha naquele quarto pequeno, e
totalmente escuro.
Ela não sabia se
lutava contra aquilo, ou entregava-se. Fechou os olhos novamente. “É apenas mais um sonho. Vou acordar agora...”
Mas a dor a fez abrir novamente os olhos, e ela se encontrava ainda naquela
cena de horror, e o zumbido era cada vez mais ensurdecedor. Sua cabeça estava a
ponto de explodir, quando sentiu que o seu telefone celular, que estava do lado
da cama, vibrava. Foi como um chamado para si. Fez uma força tremenda para
mover o braço esquerdo, e... Alcançou-o.
Finalmente conseguira se mover! Mas havia algo de estranho: a chamada
era de um número privado, e não era possível atendê-la.
Conseguiu então acordar. Olhou no relógio, e eram exatamente
04h22min. As gotículas de suor escorriam sob a pele clara do seu rosto. Será
que aquilo foi real? Ou era apenas um pesadelo qualquer? Levantou-se e apanhou
o seu telefone celular.
Havia uma chamada não atendida de um número privado.
muiiiiito bom, me senti aflito, como a pessoa da história.
ResponderExcluirmuito bom, mais minha opinião, o texto acima, não seria um relato, para ser sincera esta mais para um conto.
ResponderExcluirÉ um belo conto sem duvidas, faltou pincelar a cena com detalhes mas ta ótimo!
ResponderExcluirObrigada gente!
ResponderExcluirEstá parecendo conto porque foi escrito em 3ª pessoa.
Gostei do conto, relato, seja lá o que for violeta, ah propósito me lembra alguém.
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